Fabricantes de Veículos Elétricos vão lançar projeto de Zona de Mobilidade Verde para cidades brasil

Zona Verde, Zona de Mobilidade Urbana Verde, Áreas de Redução de Carbono … os nomes podem variar de acordo com os lugares, mas a proposta é a mesma: ao menos 220 cidades de 14 países adotam em regiões de maior movimento de pessoas, ações de mobilidade que têm o objetivo de reduzir as emissões de poluentes no ar devido aos deslocamentos, dando prioridade ao transporte público, aos veículos que não dependam exclusivamente de combustíveis fósseis, com matrizes energéticas limpas, e também às viagens não motorizadas, como a pé e de bicicleta.
De acordo com o presidente da ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Ricardo Guggisberg, em nota, há exemplos que indicam que a iniciativa dá certo.
“Exemplos que se mostraram viáveis são os de Londres, com bicicletas compartidas, pedágios urbanos para motores de combustão interna, ônibus híbridos; de Barcelona, Berlim, Frankfurt, Munique e Paris”.
E com base nessas experiências, a entidade quer que iniciativas semelhantes sejam adotadas no Brasil, com as devidas adaptações.
Por isso vai lançar Projeto Zona MUV – Mobilidade Urbana Verde durante o 12º Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias. O evento é gratuito e ocorre de 1º a 3 de setembro, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, na Capital Paulista.
Segundo a entidade, a proposta é incentivar todas as formas de mobilidade de baixo impacto ao meio ambiente, o que inclui desde o ato de caminhar até todos os meios de transporte híbridos e elétricos, contando com caminhões, ônibus, vans, scooters, motocicletas, triciclos, além das formas de uso mais inteligentes dos meios de transportes de baixa capacidade, como táxi, carona, veículo compartilhado.
“O projeto objetiva estimular a eletromobilidade como um todo, bem como a integração de modais; a melhoria na qualidade de vida, com significativa redução de emissão de gases de efeito estufa; além de auxiliar os governos na busca por soluções já atestadas para o transporte; criar demanda e trabalhar a oferta de soluções em políticas públicas de mobilidade e, sobretudo, de estimular a indústria da mobilidade elétrica no Brasil, ao gerar emprego e renda.”, segundo nota.
A ABVE ainda diz que no Brasil faltam incentivos governamentais para a evolução da eletromobilidade e cita alguns dos poucos exemplos com os táxis elétricos e híbridos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, redução para veículos híbridos e isenção para os elétricos puros do imposto de importação, além da isenção ou redução de IPVA em algumas cidades brasileiras.
Para Ricardo Guggisberg, projetos que visam criar áreas deslocamentos com menos impactos ambientais podem ser alternativas de baixo custo para a realidade dos municípios no Brasil.
“Por esse motivo, as MUVs podem ser uma alternativa de incentivo, sem grandes investimentos ou alterações das futuras zonas verdes, que, segundo estudos, deverão ser implantadas em cidades com mais de 500 mil habitantes”, disse na nota.
Fonte: https://blogpontodeonibus.wordpress.com/2016/06/30/fabricantes-de-veiculos-eletricos-vao-lancar-projeto-de-zona-de-mobilidade-verde-para-cidades-brasileiras/
Equipe OnibusMSC