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Coração de Mãe ao Volante.


Acompanhe histórias reunidas pelas empresas de ônibus de mulheres que levam a garra e o carinho de mãe para o dia a dia de milhares de passageiros de ônibus de São Paulo.

MÃE, MULHER, MOTORISTA

Quando a empresa Tupi – Transportes Urbanos Piratininga Ltda. – associada ao SPUrbanuss – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo – decidiu criar, no começo deste ano, a Linha Rosa, operada só por mulheres motoristas, Maria José Guedes da Silva, a “Jô”, 50 anos, nem pensou duas vezes: se candidatou a uma vaga.

Há três meses, ela trabalha na linha 609J-10 Aeroporto-Metrô S. Judas, no horário das 17h15 horas às 23h40, o que lhe permite ter o dia livre para cuidar da saúde na academia e do único filho de 27 anos, também empregado da empresa. “Não tem horário melhor”, diz.

“Sempre tive o sonho de trabalhar na Tupi, pois meu filho trabalha lá, há sete anos. Quando a companhia abriu vagas para mulheres, fui uma das primeiras a me candidatar. Gosta muito da Tupi, tanto é que, após um mês de trabalho, fiz uma tatuagem com o logo e nome da empresa”, afirma a motorista.

Maria José tem cinco anos de experiência. Ama o que faz e confirma que recebe muitos elogios dos passageiros, até aplausos nos pontos de ônibus em que para, porque mulher motorista de ônibus ainda é algo difícil de ver. “Na linha 609J, mulher no volante é uma medida recente e a população que me vê dirigindo demonstra satisfação e orgulho por ver o veículo sendo guiado por uma mulher.”

Maria José vai trabalhar no Dia das Mães e diz que se sente gratificada por poder receber homenagens e, também, prestigiar sua mãe. “Sou mãe de um único filho e tenho minha mãe; assim, não considero essa data um dia normal, mas sim o dia mais especial da minha vida. Ser mãe é ser completa”, declara a motorista.

MÃE TROCA ESCRITÓRIO POR VOLANTE:

Ela trocou o escritório pelo volante. A assistente auxiliar administrativa Inis Maziero, 55 anos, conhecida como Regina, é motorista de ônibus da Transwolff, empresa que presta serviçosna zina Sul de São Paulo. Moradora do Jd. Represa, mãe da bombeira civil Iner, 26, e da recepcionista Isis, 23. Motorista desde 2004, já foi até motorista de caminhão e assistente administrativa. Pai era caminhoneiro. Atualmente é motorista da linha 6030-10 – Unisa – Term. Sto. Amaro.

Casada também com o motorista Rogério, as filhas não gostam muito de a mãe ser motorista de ônibus. Acha perigoso por conta da possibilidade de se envolver em acidente ou se deparar com assalto. Em todo esse tempo como motorista, jamais se envolveu em acidente ou foi assaltada.

Apesar de as filhas estarem ‘criadas’, elas se falam todos os dias e se veem todo fim de semana. “Eles me ligam todos os dias. Elas estão sempre preocupadas comigo”. No Dia das Mães elas vão almoçar ‘fora’ para comemorar a data. “Adoro dirigir. Gosto de falar com o público.”

Vanessa Marilia de Souza, 36 anos, motorista da linha 6039-10 – Valo Velho – Santo Amaro. Embarca entre 4h e 5h. Vai até as 14h. Mãe da Kenia, 18, Kelvin, 15, e Gabriel, 9. Já tem uma neta Sofia, de um ano. “Sou pai e mãe. É uma tarefa árdua. Não perco nenhuma reunião de pais. Acompanho de perto o desempenho deles na escola”.

Ela escolhe a profissão de motorista após ter sido influenciada pelo pai. “Tem desrespeito, preconceito por ser mulher em pleno séc. XXI. “Meus filhos dizem que quando crescer querem ser motorista”. “Quero ser motorista igual minha mãe”, diz um deles.

Juliana Pereira Abreu, 29, mãe do André, 9, e Luiza, 3. Ela trabalha na linha 6110-10 – Palmares – Aeroporto. Aos 19, ela era cobradora. Para ela ser mãe motorista é deixar por algumas horas de cuidar dos seus e cuidar dos outros. “Dedicar toda sua responsabilidade na segurança no transporte de outras mães e pais. “Lembrar dos meus filhos durante o dia porque para eles é todo meu esforço. Ensino a eles buscarem a Deus conquistar o sustento ter responsabilidade e ser feliz no eu faz!”

A motorista Janaina Rodrigues de Melo, da linha 6008-10 – Jd. Planalto – Term. Sto. Amaro. Ela tem um filho. André Rodrigues, 4 anos, pega as 4h e vai até as 13h. Ela sai de casa às 3h. “Minha mãe leva e busca ele na creche. Ser mãe motorista é vida muito corrida”, disse.

Katia Regina Xavier da Silva, 36 anos, é motorista de ônibus há três anos. Mãe da Gabriela, 15, e do Gabriel, 12 anos.

A motorista Marlene Aparecida Pereira tem uma filha Jenifer.


Fonte: https://blogpontodeonibus.wordpress.com/2016/05/08/coracao-de-mae-ao-volante/

Equipe OnibusMSC


 
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